sábado, 10 de novembro de 2007
já que não tem nada pra fazer, família toda reunida pra falar sobre a vida de cada membro e eu aqui trancada no meu quarto, meu único refúgio desse mundo que a cada dia que passa se torna mais e mais desagradável. apenas poucas pessoas me transmitem esperança na humanidade, embora nenhuma delas saiba. esperança, nesse corpo não existe mais. saudades do meu tempo de criança, onde não havia problemas, dores, amores, dívidas, violência e a morte parecia não estar perto. hoje, a cada segundo que se passa eu sinto a morte cada vez mais perto, rondando e espreitando as sombras. meus risos são agora cada vez mais raros, abraços então estão escassos. meu amor se torna uma lâmina direcionada em minha direção, me parte ao meio.
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